(O Estado de São Paulo - 27/09/2012)
Ofensivas são as campanhas políticas praticadas no Brasil,
em que os candidatos prometem o Paraíso
decorado com ouro e pedras preciosas e não precisam dar conta de onde virá o
dinheiro para cumprir as promessas, nem da forma prática como a promessa se
concretizará. Tribunais Regionais Eleitorais não se preocupam em limitar o teor
de mentiras, e assinam embaixo dessa divulgação prévia de falsos paraísos a
serem instaurtados por futuros (e angelicais) prefeitos...??? Que é que há?!
Vale tudo, quando se trata dos candidatos...??? Além de prometer paraísos e se pintarem como ‘salvadores
da pátria’, dos fracos e dos oprimidoss (contra os lobos-maus das florestas...), o que a maioria dos candidatos
apresenta de objetivamente útil, inteligente e realizável...? O que ando
percebendo é que o povo gosta, mesmo, é de fazer o papel de João e Maria: ao longe, avista a casa da bruxa, disfarsada de ‘lugar dos
confeitos encantados’...; vai correndo até lá, se lambuzar de balas e
chocolates, para, prontamente, então, cair na panela gulosa da verdadeira e
malvada dona da casa...: bruxona velha e desdentada – uma definição seguramente
mais honesta do político brasileiro que se candidata a ocupar cargos públicos.
O partido importa...? Quê...! Esse é o detalhe menos importante da História do
Brasil – não fosse assim, não teríamos os abraços e beijos entre indivíduos
como Lula, Sarney, Collor e...Maluf. Ah, ah, ah...Dizer que é patético ainda é
um elogio...